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Mostrando postagens de dezembro, 2017

As múltiplas faces em se tentar acessar à Justiça

Centro de Direitos Humanos de Nova Iguaçu, em parceria com Fórum Grita Baixada, realiza roda de conversa para debater as variadas formas de dificuldade para quem precisa garantir seus direitos fundamentais.  Realizada na última sexta-feira (15/12) na Paróquia Santo Antônio de Jacutinga, no centro de Nova Iguaçu, a roda de conversa “Acesso à Justiça e Direitos Humanos: desafios e perspectivas”, organizada pelo Centro de Direitos Humanos de Nova Iguaçu (CDNHI), em parceria com o Fórum Grita Baixada, reuniu especialistas da área do Direito, como o advogado Guilherme Monteiro, do CDHNI e do defensor público Daniel Lozoya, além de interessados em discutir temas como a elitização do Judiciário, a falta de informação sobre procedimentos jurídicos básicos que afetam diretamente as populações periféricas e as possíveis soluções a serem apresentadas nesse campo, incluindo uma breve análise de conjuntura. A roda começou com a fala de Guilherme Monteiro, advogado do CDHNI, que...

Entrevista do mês: Jefferson Barbosa

“Ser jovem da periferia é resistir a sua existência” O ativista e estudante de jornalismo de Duque de Caxias, de apenas 21 anos, analisa o engajamento da juventude na política e diz que é preciso abandonar as polaridades partidárias. Segundo ele, nem Marx, nem Bolsonaro são as soluções.      Jefferson Barbosa veio da Paraíba, mas vive no Rio desde os 4 anos. A família morou na Taquara, zona oeste do Rio, numa comunidade chamada Chico City, e depois habitou a região conhecida como Pantanal, no segundo distrito de Duque de Caxias, onde mora desde os 14 anos. Hoje é estudante de comunicação da PUC. Em 2015, aos 17 anos, ajudou a construir significativos trabalhos de base contra a redução da maioridade penal, os rolezinhos. Filiado ao Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), é editor de um dos veículos mais combatentes da região, o Voz da Baixada, e integra o coletivo Movimentos, grupo de discussão formado por jovens da periferia para debater a pol...
Centro de Direitos Humanos de Nova Iguaçu no Conselho Estadual de Segurança Pública. Na última terça-feira (12/12), o Centro de Direitos Humanos de Nova Iguaçu (CDHNI) tornou-se o mais novo integrante do Conselho Estadual de Segurança Pública de Rio de Janeiro (CONSPERJ). Representante da instituição será empossado com mandato de dois anos De acordo com o site do CONSPERJ (consperj.rj.gov.br), o referido Conselho foi formado com o objetivo de formular e propor diretrizes para as políticas públicas da segurança. O Consperj é composto por 30 integrantes titulares e 30 suplentes, empossados para um mandato de dois anos. Entre eles, estão representantes do poder público, das instituições representativas da sociedade civil e dos trabalhadores da área de Segurança Pública. O Consperj é o primeiro conselho estadual de segurança do país a incluir representantes da sociedade civil e dos trabalhadores da área de segurança na proporção estabelecida pela 1ª Conferência Naciona...

Audiência de custódia: modo (correto) de fazer

Centro de Direitos Humanos de Nova Iguaçu, em parceria com Fórum Grita Baixada, realiza roda de conversa sobre um dos mais controversos procedimentos legais da área criminal. Evento contou com apoio da subsede do Conselho Regional de Psicologia O Centro de Direitos Humanos da Diocese de Nova Iguaçu, em parceria com o Fórum Grita Baixada e apoio da subsede Nova Iguaçu do Conselho Regional de Psicologia (CRP), realizou na última quarta-feira (6/12) uma roda de conversa sobre Audiência de Custódia. O evento contou com a presença de especialistas como a defensora pública Renata Tavares, e de ativistas como Marilza Barbosa, da Frente Estadual pelo Desencarceramento. A intenção da roda foi transmitir ao público leigo como são realizadas as etapas e as implicações sociais recorrentes desse procedimento.     A audiência de custódia é o instrumento processual que determina que todo preso em flagrante deve ser levado à presença da autoridade judicial, no prazo de 24 h...

Contra a lentidão das investigações

Fórum Grita Baixada e movimentos populares realizam ato de protesto na sede da DHBF Manifestação aconteceu nessa terça (12/12) para cobrar da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) rapidez nas investigações da morte de Rodrigo do Carmo Raposo Tavares, assassinado brutalmente.   Representantes do Fórum Grita Baixada, Centro de Direitos Humanos da Diocese de Nova Iguaçu, Mães de Manguinhos, Mães e Familiares Vítimas da Violência de Estado, Rede de Comunidades e Movimento Contra a Violência, Fórum Social de Manguinhos, Frente Estadual pelo Desencarceramento e Campanha Caveirão Não - Pelas Vidas da Favela e contra as Operações fizeram um protesto contra a lentidão nas investigações da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) sobre a morte brutal de Rodrigo do Carmo Raposo Tavares, em outubro de 2015.   Por volta das 9 da manhã, o grupo já se concentrava nas imediações da DHBF perto da estação de trem de Belf...

Instituições parceiras do FGB desejam maior aproximação com jovens

Grupos de trabalho foram montados na última reunião da Coordenação Ampliada do Fórum Grita Baixada nesse fim de semana.  Além de maior interação com juventude negra de comunidades pobres, outras estratégias foram propostas para 2018  e ainda estão em vias de aprovação por todo o grupo.   A Coordenação Ampliada do Fórum Grita Baixada, formada por representantes de várias instituições e coletivos parceiros (Casa Fluminense, Centro de Direitos Humanos da Diocese de Nova Iguaçu, Conselho Regional de Psicologia, Visão Mundial, Diocese de Duque de Caxias, Fórum Estadual pelos Direitos da Criança e do Adolescente e Rede de Advogados Ativistas da Baixada Fluminense) e reuniu na manhã desse sábado (02/12), no Centro de Formação de Líderes, em Moquetá, para montar o planejamento estratégico de 2018-2019.    Para isso, houve uma divisão de tarefas e de grupos para sistematizar possíveis saltos de qualidade,  identificar novas estratégias a...