Pular para o conteúdo principal

Tribunal Popular da Baixada Fluminense: o Estado Brasileiro no Banco dos Réus


Evento, que pretende denunciar o Estado Racista Brasileiro, acontecerá no dia 11 de setembro em Duque de Caxias 


O QUE É O TRIBUNAL POPULAR?
É uma iniciativa/metodologia/instrumento de incidência política que surge no Brasil no contexto dos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos em 2008, quando movimentos sociais, movimentos populares e organizações de direitos humanos do Brasil intensificaram as discussões das constantes violações dos Direitos Humanos realizadas pelo Estado Racista Brasileiro.

Essa iniciativa tem como objetivos centrais:
* Ser um espaço/iniciativa de denúncia do Estado Racista Brasileiro;
* Fomentar a perspectiva de um sistema de justiça menos racista 

Desde fevereiro de 2018, movimentos sociais, rede de mães e familiares vítimas da violência de Estado, Defensoria Pública, movimento negro, fóruns e organizações de direitos humanos inconformados com o genocídio da juventude negra na Baixada Fluminense praticados pelo “Estado Democrático de Direito Brasileiro”, se reunem e se debruçam em denúncias/casos com suas respectivas provas e testemunhas para apresentar e denunciar esse Estado Brasileiro no Banco dos Réus no Tribunal Popular, sob a forma de análises, denúncias orais, depoimentos, filmes, teatro e música.

Nossa constatação que o “Estado Democrático de Direito” que temos desde a constituição de 1988 comete sistematicamente graves violações dos direitos humanos. E no caso do Estado do Rio de Janeiro, a região conhecida como Baixada Fluminense sofre sistematicamente com o genocídio, sendo a juventude negra, o alvo preferencial do Estado, ou seja, corpos negros, são corpos matáveis.

O que é o Tribunal Popular?
É uma iniciativa/metodologia/instrumento de incidência política que surge no Brasil no contexto dos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos em 2008, quando movimentos sociais, movimentos populares e organizações de direitos humanos do Brasil intensificaram as discussões das constantes violações dos Direitos Humanos realizadas pelo Estado Racista Brasileiro.

Realização 
Fórum Grita Baixada, Movimento Negro Unificado – MNU, Rede de Mães e Familiares Vítimas da Violência de Estado na Baixada Fluminense, Centro de Direitos Humanos da Diocese de Nova Iguaçu, Rede de Comunidades e Movimento contra à Violência, Campanha Caveirão Não! Não à Intervenção!, Iser, Casa Fluminense, Unegro, Ong Criola, Movimento Moleque, Visão Mundial, Comissão dos Direitos Humanos da Alerj, Defensoria Pública de Duque de Caxias, Ouvidoria Externa da Defensoria Pública do Estado do RJ, Voz da Baixada, Observatório de Favelas, Fórum Comunitário de Jardim Gramacho, Frente Estadual pelo Desencarceramento, Frente Estadual de Juristas Negros e Negras, Associação Apadrinhe um Sorriso, Comissão de Equidade Racial, Intolerância religiosa e Formas Correlatas da 24ª Subseção da OAB, Comissão de Segurança Pública e Drogas da 24ª Subseção da OAB e AMARJ.
Logo Youtube Fórum Grita Baixada
Fórum Grita Baixada
Rua Dom Adriano Hipólito, 8 - Moquetá - Nova Iguaçu (RJ)
CEP: 26285-330
Sala 207

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Reunião dos núcleos do FGB contou com apresentação de diagnósticos sociais e desafios de articulação nos territórios

22 de agosto de 2017  A primeira reunião dos núcleos que compõem o Fórum Grita Baixada foi marcada por grande interação entre o grupo. As dinâmicas, criadas pelo articulador do FGB, Douglas Almeida, incluíram uma mística de autoconhecimento, um diagnóstico sobre os problemas de cada região, além dos desafios de articulação que precisam ser postos em prática. Antes, a coordenadora do Projeto de Litigância Estratégica, Bárbara Lucas, foi convidada pelo coordenador do Fórum, Adriano de Araujo, a fazer uma breve explicação sobre o projeto que irá ser apresentado essa semana. Ela aproveitou o ensejo e convidou os representantes dos núcleos a chamarem moradores de suas localidades em igual situação.  “É um procedimento em que será feita uma responsabilização dos agentes do Estado, além de fortalecer a Rede de Mães Vítimas da Violência da Baixada através de um acompanhamento visando a reparação psíquica pelas perdas brutais que elas tiveram. Temos um grupo de...

O Estado Brasileiro é julgado por seus crimes

Fórum Grita Baixada e movimentos sociais organizam o Tribunal Popular da Baixada Fluminense, na Praça do Pacificador. Imagine que por um dia apenas, o Estado Brasileiro pudesse ser personificado e, assim como qualquer mortal, responder em juízo por quase todos os crimes categorizados pelo Poder Judiciário ao longo dos séculos. A Praça do Pacificador, em Duque de Caxias foi palco, na última terça-feira, 11 de setembro, de um evento inovador que tentou abarcar tal realidade. Um tribunal popular foi montado para a condenação simbólica de uma entidade que afeta a vida de todos nós. Movimentos sociais como o Fórum Grita Baixada, Movimento Negro Unificado, Rede de Mães e Familiares Vítimas da Violência de Estado na Baixada Fluminense, Centro de Direitos Humanos da Diocese de Nova Iguaçu, Casa Fluminense, dentre outros, simularam um julgamento em que o Estado Brasileiro, na condição de réu, seria responsabilizado pelos seus crimes, especialmente os de genocídio contra a populaçã...

Representante da organização Misereor, financiadora do projeto Fórum Grita Baixada, visita escritório do FGB

Representante da organização Misereor, financiadora do projeto Fórum Grita Baixada, visita escritório do FGB  e participa de reuniões estratégicas sobre balanço de atividades do projeto e análise de conjuntura da região Stefan Ofteringer, assessor de direitos humanos da Misereor, organização com sede na Alemanha que financia projetos sociais, entidades ligadas à Igreja Católica, organizações não governamentais, movimentos sociais e institutos de investigação em vários países no mundo, incluindo o Brasil, visitou há algumas semanas, o escritório do Fórum Grita Baixada, no Centro de Formação em Moquetá. Durante a sua estada, que durou dois dias, participou de duas reuniões, com a executiva e a coordenação do FGB. Nelas, recebeu uma devolutiva de todos os trabalhos realizados nos últimos 6 meses de desenvolvimento do projeto, além de escutar uma análise de conjuntura, especialmente sobre os novos núcleos territoriais. Ofteringer também realizou uma oficina de planejame...